a BandAlegre

O sonho

Desde os nossos inícios de encontros e acampamentos com os Irmãos Maristas, a música sempre teve um papel muito importante. Era forma de relação, veículo de mensagem e alimento de experiência. O facto de os animadores comporem os nossos hinos enchia-nos de espanto e admiração. Depois veio a formação e toma de contacto com os Maristas, os primeiros acordes na guitarra e as primeiras composições. Logo nesses passos iniciais surgiu o sonho: uma banda Marista, jovem, para dar um contributo evangelizador através da música.

Marcelino, que por esta altura se tinha convertido num jovem muito sociável, era bem conhecido nos tascos da região. Chegou até a fazer parte de um grupo conhecido como "Banda Alegre", formado por seminaristas que passavam o tempo livre nas tavernas da zona.

(Sean Sammon)

Esta história, que faz parte de todos os livros e bandas desenhadas sobre Marcelino, foi um dos aspetos da sua vida que sempre mais nos impactou. Fascina-nos ver em Champagnat um jovem normal, como tantos outros, que, num certo momento da sua vida, não perdia uma oportunidade para dar uma escapadela e ir divertir-se e beber uns copos. Um santo assim tem a capacidade de atrair também os jovens de hoje. Foi o caso connosco.
Quando andávamos à procura de um nome, lembramo-nos desse episódio e do nome que tinha esse gang do qual Marcelino chegou a fazer parte. Portanto, “a bandAlegre” recolhe essa realidade, essa parte da nossa história, e também a intenção de espalhar alegria através da música, de uma maneira cativante, com uma linguagem compreensível. Tal como Marcelino, queremos falar de Deus como jovens e para jovens.

O nome

"É tudo bom porque estamos sempre em Ti
E és tu que nos reúnes

pra encontrar-nos e partir."

No príncipio

A VISÃO

Gostaríamos que a nossa música pudesse ser uma porta de acesso ao Mistério. Para isso, sentimos que devemos usar linguagens que sejam acessíveis e significativas, mesmo para quem está fora de universos mais religiosos. Oxalá as nossas canções possam despertar perguntas e caminhos.

Gostariamos de ser um dom, algo gratuito, que se oferece e disponibilizar a nossa música a custo zero.

Gostariamos de ser uma entidade aberta, dinâmica, em movimento. Desde as nossas origens nunca fomos um grupo fechado, claramente definido, até porque em geral cada um está numa ponta do mundo.

Gostaríamos de permanecer fiéis a esse princípio e fazer de “a bandAlegre” algo onde todos tenham lugar e onde ninguém seja indispensável. Hoje somos estes; talvez amanhã sejam outros.

Como até ao momento, queremos permanecer abertos ao sopro do Espírito e daquilo que ele nos vai dizendo através dos acontecimentos da vida. Isso implica continuar a sonhar, mas sem nos encerrarmos em fronteiras muito bem definidas. Que seja o que Deus quiser, e que saibamos sempre vivê-lo de maneira coerente com os valores do Evangelho.